Não vamos confundir as coisas. A The Monster Tour pode ser dividida igualmente
entre Eminem e Rihanna, mas é realmente o show de Eminem.
O público que lotou o MetLife Stadium na noite de sábado foi esmagadoramente o público dele. Embora eles tenham começado o show de quase três horas juntos e fecharam juntos, Rihanna fez seu set primeiro e basicamente aqueceu o público para Eminem.
E para ser sincero, não havia nenhuma maneira que RiRi poderia competir com essa versão do Eminem. Seguindo sua passagem bem divulgada pela reabilitação em 2005, Em se tornou um artista muito melhor ao vivo. Mas, nesta turnê, ele elevou seu jogo a um nível totalmente novo. Isso não é só porque ele entregou as reviravoltas líricas de "Rap God" facilmente, mas porque ele também tentou se conectar com o público, mesmo que fosse para se desculpar numa brincadeira, "Me desculpe por foder com as suas vidas" com sua música.
Sua entrega apaixonada de "Lose Yourself" parece crescer no mar de gente balançando seus braços em sua frente. De muitas maneiras, Eminem estava realmente no seu melhor com Rihanna o apoiando. Sua impetuosidade em "Love The Way You Lie" jogou bem contra a frieza calculada dela. Ele pontuou cada linha em seu clássico "Stan", conforme Rihanna forneceu vocais mais duros e ousados do que Dido na versão original.
No entanto, pela maior parte de seus 50 minutos sozinha no palco, Rihanna tinha um olhar de "Como é que eu fui me meter nisso?" conforme muitos de seus grandes hits receberam apenas uma reação morna do público. Não que ela não tentou. Usando uma camiseta do Motley Crue e leggings tingidas com um destacado remendo do AC/DC na parte de atrás, Rihanna claramente veio para agitar um estádio. Mas como sua versão divertida e sedutora de "Rude Boy" entregue com sua trupe de oito dançarinas não atraiu uma reação enorme, ela podia dizer que esse não era o público dela.
Eles conheciam "Umbrella", no entanto. E seu poderoso golpe duplo de "Only Girl In The World" e "Where Have You Been" teria atropelado um público mais receptivo, assim como sua entrega emocional da balada "Stay". Entretanto, parecia que o público dela, que se inclina fortemente a mulheres poderosas e homens gays, não estava disposto a dar esse salto com ela. Afinal, tão suavizado quanto o novo set de Eminem pode ser, ele ainda solta por aí muitos termos depreciativos para as mulheres e homens gays.
Essa desconexão é o que sempre deixou a colaboração de Eminem e Rihanna estranha, mas compreensível.
Tematicamente, eles compartilham um interesse pela dor - embora Em seja mais interessado em verbalizá-la, enquanto Rihanna trabalha em maneiras de superá-la. Em relação aos negócios, Rihanna dá a Eminem alguma relevância cultural e os ouvidos dos programadores de rádios pop, enquanto ele dá a ela mais limites e acesso à sua arte selvagem.
No entanto, acordos de negócios não se traduzem muito bem em show. Felizmente, eles se saíram bem por conta própria.
O público que lotou o MetLife Stadium na noite de sábado foi esmagadoramente o público dele. Embora eles tenham começado o show de quase três horas juntos e fecharam juntos, Rihanna fez seu set primeiro e basicamente aqueceu o público para Eminem.
E para ser sincero, não havia nenhuma maneira que RiRi poderia competir com essa versão do Eminem. Seguindo sua passagem bem divulgada pela reabilitação em 2005, Em se tornou um artista muito melhor ao vivo. Mas, nesta turnê, ele elevou seu jogo a um nível totalmente novo. Isso não é só porque ele entregou as reviravoltas líricas de "Rap God" facilmente, mas porque ele também tentou se conectar com o público, mesmo que fosse para se desculpar numa brincadeira, "Me desculpe por foder com as suas vidas" com sua música.
Sua entrega apaixonada de "Lose Yourself" parece crescer no mar de gente balançando seus braços em sua frente. De muitas maneiras, Eminem estava realmente no seu melhor com Rihanna o apoiando. Sua impetuosidade em "Love The Way You Lie" jogou bem contra a frieza calculada dela. Ele pontuou cada linha em seu clássico "Stan", conforme Rihanna forneceu vocais mais duros e ousados do que Dido na versão original.
No entanto, pela maior parte de seus 50 minutos sozinha no palco, Rihanna tinha um olhar de "Como é que eu fui me meter nisso?" conforme muitos de seus grandes hits receberam apenas uma reação morna do público. Não que ela não tentou. Usando uma camiseta do Motley Crue e leggings tingidas com um destacado remendo do AC/DC na parte de atrás, Rihanna claramente veio para agitar um estádio. Mas como sua versão divertida e sedutora de "Rude Boy" entregue com sua trupe de oito dançarinas não atraiu uma reação enorme, ela podia dizer que esse não era o público dela.
Eles conheciam "Umbrella", no entanto. E seu poderoso golpe duplo de "Only Girl In The World" e "Where Have You Been" teria atropelado um público mais receptivo, assim como sua entrega emocional da balada "Stay". Entretanto, parecia que o público dela, que se inclina fortemente a mulheres poderosas e homens gays, não estava disposto a dar esse salto com ela. Afinal, tão suavizado quanto o novo set de Eminem pode ser, ele ainda solta por aí muitos termos depreciativos para as mulheres e homens gays.
Essa desconexão é o que sempre deixou a colaboração de Eminem e Rihanna estranha, mas compreensível.
Tematicamente, eles compartilham um interesse pela dor - embora Em seja mais interessado em verbalizá-la, enquanto Rihanna trabalha em maneiras de superá-la. Em relação aos negócios, Rihanna dá a Eminem alguma relevância cultural e os ouvidos dos programadores de rádios pop, enquanto ele dá a ela mais limites e acesso à sua arte selvagem.
No entanto, acordos de negócios não se traduzem muito bem em show. Felizmente, eles se saíram bem por conta própria.
Fonte
Show completo da The Monster tour, em Nova York no dia 16/08/2014
Filmagem amadora
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