O grupo deu uma entrevista exclusiva para a Vibe e
comentaram sobre a produção do seu novo álbum "Welcome to: Our
House", como o processo de gravação se compara entre esse e o seu álbum de
estréia, e a coisa mais importante que cada membro aprendeu do Eminem (que
também estava no set de gravação, mas não estava a fim de tirar fotos - a não
ser que o seu nome seja Swizz Beatz, claro), desde o processo de gravação no
estúdio até a cena do rap como um todo.
"E o Em é claro, estava la com a gente durante todo o
processo de gravação. Quando ele quisesse participar em uma música, ele
simplesmente fazia", disse Joell Ortiz em resposta à uma pergunta sobre
participações nas músicas.
"Falando do Em, ele tem sido uma figura tão respeitada
na cena por mais de uma década. Qual é a coisa mais importante que cada um de
vocês pegou dele em relação a gravação na cabine e a cena em geral?"
perguntou a Vibe.
Joe Budden: "Eu respondendo isso implicaria que eu valorizo
uma coisa mais que a outra. Que não seria o caso. Eu sentei lá e absorvi
conteúdo dos caras verdadeiros, cara - Em, [DJ] Quik, Royce, Crook. Foi
definitivamente um processo, e eu certamente não vou dizer que não foi
frustrante às vezes, mas o conhecimento que você pegou que você pode
simplesmente aplicar para o resto de sua vida não tem preço."
Joell Ortiz: "Eu particularmente, pirei olhando pela cabine
de voz e vendo o Em ali, dizendo: "Ae, você mandou bem!" ou "Ae,
eu gostaria disso se você fizesse assim." Eu não vou mentir: O Em me
surpreendeu com a forma como ele é humilde, como ele é eficiente, e o quanto
ele estava animado para fazer este projeto do Slaughterhouse. Não foi apenas
tipo, "Esses caras são quentes. Assina eles". Ele realmente acreditou
no grupo e era um fã. Antes de entrar para o estúdio com ele, isso veio a tona.
Quando você está olhando da cabine de voz e ele está lá, ou se ele diz tipo
"Ouça esta parada. Como vocês se sentem com isso", é simplesmente um
processo foda ter alguém dessa magnitude animado com o nosso grupo."
Royce da 5'9": "Eu nem sei se preciso responder essa
pergunta [risos]. Eu estou sugando o Em desde os meus 20 anos de idade. É
basicamente - é mais uma coisa da vida comigo agora.
Joe Budden: Uma parade tipo "Bad Meets Evil"
[risos]"
Royce da 5'9": Exatamente! Eu me espelho nele, apenas
tentando me tornar uma pessoa melhor, por exemplo sendo mais maduro e sendo um
pai melhor. Em relação a ser criativo, eu não creio que haja algo novo que ele
possa me mostrar. I sei todos os seus truques - eu roubei todos eles e suas
técnicas [risos]! Tô partindo pro Slaughterhouse e tô roubando sua parada!
Joe Budden: "Não vou mentir irmão! O Royce precisa ficar de
boa com essa porra introspectiva! Foda-se isso [risos]."
Crooked I: Papo reto, [Eminem] salvou minha vida.
Primeiramente, deixa eu falar uma parada real rapidinho. Porra, Joell Ortiz,
Joe Budden e Royce Da 5'9" - eles sabem fazer todo tipo de rap que existe.
Você pode dizer tipo, "Ow, mas vocês podem rimar assim?". Esses manos
sabem rimar de qualquer forma que você pedí-los. É porque eles expressam seus
sentimentos. Eu amo eles por isso. Em relação ao Em, ele salvou minha vida.
Estou no negócio de assassinatos. Não é sobre a treta da Azealia [Banks] vs.
T.I., é sobre, "Mano, se eu não consigo pagar o aluguel da minha mãe, os
manos estão fudidos!". É - na minha vida. Os manos estão se fudendo - faça
o corre! De estar neste grupo, realmente salvou a minha vida. Eu comecei a
rimar quando tinha 8 anos de idade. De ter 8 anos emerger ao lado desses caras,
e de ter uma oportunidade - só de ter uma oportunidade. Eu nem consigo me
expressar. Eu nunca vou conseguir expressar o que isso significa para mim de
ter a oportunidade que o Em me deu. Se algum filho da puta tentar atirar nele,
eu vou estar ali de pé. Vou ficar de pé em frente dele.
Enquanto aguardamos o VMA 2012 há uma enquete sobre o
evento, trata-se dos momentos históricos, que marcaram a premiação americana.
